4 fatores que levam à obesidade infantil
A dúvida que fica é por que será que nossas crianças estão sendo tão
afetadas? Pesquisas recentes tentam esclarecer essas questões e apontam
fatores que podem levar à obesidade infantil. Veja a seguir.
- Alimentação inadequada
É comum a associação do problema com o consumo de fast foods. Apesar da grande quantidade de gordura trans e sódio que entra no organismo quando devoramos um hambúrguer, esta categoria de alimento não a única grande culpada. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) fizeram uma revisão de estudos que contaram com mais de quatro mil crianças, de 2 a 18 anos, e descobriram que a maior preocupação deveria ser com a alimentação irregular em casa. “Isso é o que realmente está conduzindo às crianças a obesidade”, disse o pesquisador Barry Popkin, um dos autores do estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
- Alimentação inadequada
É comum a associação do problema com o consumo de fast foods. Apesar da grande quantidade de gordura trans e sódio que entra no organismo quando devoramos um hambúrguer, esta categoria de alimento não a única grande culpada. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) fizeram uma revisão de estudos que contaram com mais de quatro mil crianças, de 2 a 18 anos, e descobriram que a maior preocupação deveria ser com a alimentação irregular em casa. “Isso é o que realmente está conduzindo às crianças a obesidade”, disse o pesquisador Barry Popkin, um dos autores do estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
Predisposição genética ou ambiental
Estudos apontam que criança com ambos os pais obesos ou com sobrepeso tem 50% de chance de desenvolver a doença, já que os genes podem alterar os gastos energéticos, desregular apetite e saciedade e/ou mudar a forma como o organismo absorve os nutrientes. Felizmente, um relatório produzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge aponta que, manter um estilo de vida ativo, ajuda a queimar 40% do peso extra relacionado à genética, afastando, assim, o risco de obesidade.
Estudos apontam que criança com ambos os pais obesos ou com sobrepeso tem 50% de chance de desenvolver a doença, já que os genes podem alterar os gastos energéticos, desregular apetite e saciedade e/ou mudar a forma como o organismo absorve os nutrientes. Felizmente, um relatório produzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge aponta que, manter um estilo de vida ativo, ajuda a queimar 40% do peso extra relacionado à genética, afastando, assim, o risco de obesidade.
Restrições parentais
Dietas restritivas para crianças só devem ser feitas por recomendações
médicas. Do contrário, elas se mostram ineficientes e prejudiciais ao
organismo. “O controle excessivo do que a criança come e a fiscalização
constante pode deixá-la ansiosa e com traumas alimentares. No futuro,
ela pode desenvolver problemas psicológicos/emocionais, como bulimia ou
anorexia nervosa”, afirma a nutricionista Silvia Justina Papini, da
Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (SP).
Além disso, não se pode esquecer o lado social da alimentação. Proibir que a criança coma qualquer tipo de doce pode fazer com que ela exagere toda vez que estiver sem os pais, em festas de aniversário ou na casa de amigos, por exemplo. O chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica da Faculdade de Medicina da USP, Marcio Mancini, tem um conselho muito claro para os pais sobre isso: “É mais eficiente e saudável permitir um doce ou dois por semana e uma refeição mais livre aos finais de semana do que ser proibitivo demais”.
Além disso, não se pode esquecer o lado social da alimentação. Proibir que a criança coma qualquer tipo de doce pode fazer com que ela exagere toda vez que estiver sem os pais, em festas de aniversário ou na casa de amigos, por exemplo. O chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica da Faculdade de Medicina da USP, Marcio Mancini, tem um conselho muito claro para os pais sobre isso: “É mais eficiente e saudável permitir um doce ou dois por semana e uma refeição mais livre aos finais de semana do que ser proibitivo demais”.
Sono irregular
Além do descanso físico e mental, o sono é reparador para todo o organismo. Uma noite mal-dormida pode significar desequilíbrio hormonal, como explica Mancini: “Um sono irregular provoca a redução da substância que causa saciedade, a leptina, e dos picos do GH - o hormônio do crescimento que ajuda na formação de músculos e queima de gordura. Há, por outro lado, o aumento da grelina, que desperta a vontade de comer”. E não para por aí. O estresse de uma noite de sono ruim provoca uma fabricação exagerada de cortisol pela manhã, o que estimula a ingestão compulsiva de alimentos e o consequente acúmulo de gordura na região abdominal.
Para evitar que tudo isso aconteça, fique de olho no sono da criança. A respiração parece alterada? O travesseiro e a luz estão adequados à necessidade dela? Ela acorda muito durante a noite? Pega no sono vendo TV? Os pais precisam saber as respostas para essas perguntas para determinar como o filho passa as noites. Não se esqueça de que ter uma rotina com horários certos para dormir e acordar é um dos primeiros passos para um sono tranquilo.
Além do descanso físico e mental, o sono é reparador para todo o organismo. Uma noite mal-dormida pode significar desequilíbrio hormonal, como explica Mancini: “Um sono irregular provoca a redução da substância que causa saciedade, a leptina, e dos picos do GH - o hormônio do crescimento que ajuda na formação de músculos e queima de gordura. Há, por outro lado, o aumento da grelina, que desperta a vontade de comer”. E não para por aí. O estresse de uma noite de sono ruim provoca uma fabricação exagerada de cortisol pela manhã, o que estimula a ingestão compulsiva de alimentos e o consequente acúmulo de gordura na região abdominal.
Para evitar que tudo isso aconteça, fique de olho no sono da criança. A respiração parece alterada? O travesseiro e a luz estão adequados à necessidade dela? Ela acorda muito durante a noite? Pega no sono vendo TV? Os pais precisam saber as respostas para essas perguntas para determinar como o filho passa as noites. Não se esqueça de que ter uma rotina com horários certos para dormir e acordar é um dos primeiros passos para um sono tranquilo.